terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Entrar o novo ano com o pé direito




Santa ingenuidade!




       Como é que é possível continuar-se a discutir o pagamento de um único subsídio em duodécimos?! Como é que é possível ainda não se ter percebido que isto é uma forma ardilosa de dar a machadada final nos 13º e 14º meses?! Um dos subsídios já ardeu (não importa qual, se o de férias ou o de Natal!), e o outro (também não importa qual) é dividido por 12, para que, daqui a uns (poucos) anos (a memória dos homens é curta!) já esteja toda a gente adormecida, e esquecida de que recebiam 14 vencimentos por ano, em vez dos 12 que passam a receber a partir de hoje ...

     E pronto, passámos aos 12 meses de vencimento, que é a prática nos países ricos da Europa. O problema é que nesses países ricos se premeia, de outra forma, o desempenho excelente, e em Portugal nivela-se por baixo. A desilusão é que não se vê o governo empenhado em mudar esta situação, i.e. em pôr em prática regras de reconhecimento do desempenho excelente.

       Não deve também estar longe o dia em que se passará a praticar, como é muito comum nos EUA, o pagamento de apenas 11 salários por ano, pois no mês de férias não se produz. Mas nos EUA também o desempenho excelente é soberbamente premiado, o que nunca acontecerá em Portugal com um governo como o presente. Continuamos a importar dos países ricos e evoluídos só o que nos convém, ignorando as boas práticas que os levaram a ser o que são hoje. O argumento é sempre o mesmo, e é arrogante, ofensivo e irresponsável: “Eles fazem o que fazem por que são ricos”, quando se devia reconhecer, humilde e responsavelmente, que “Eles são ricos por que fazem o que fazem”.



sábado, 13 de outubro de 2012

As malditas reformas!





As reformas … e a realidade das contas


Imagem retirada da internet.



Quando o Miguel Sousa Tavares disse na televisão, perante milhões de espectadores, que a idade da reforma devia passar para os 67 anos, esqueceu-se certamente de fazer as contas.

Premissas: (1) a esperança média de vida actual em Portugal é de cerca de 79 anos (Fonte – https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2102rank.html). (2) Uma pessoa que entre no mercado de trabalho aos 22 anos, vai ter que trabalhar 45 anos (até ver!). (3) Um funcionário público, como eu, desconta 11% do seu vencimento para a caixa geral de aposentações (CGA).

Com estas premissas, as contas são muito simples:

11% de CGA significa que temos que trabalhar cerca de 9 meses para 1 ordenado de reforma. 45 anos de trabalho equivalem a 540 meses, mas como precisamos de 9 de trabalho para cada ordenado de reforma temos 540/9 = 60 meses de ordenado. Ora 60/12 = 5 anos de reforma. Ou seja pagamos a nossa reforma até aos 72 anos (67 + 5). Mas nós actualmente vivemos em média até aos 79, o que nos leva à questão fundamental: quem paga os restantes 7 anos de reforma (79-72)?

Estas contas são muito piores do que parecem, porque não contei com: (1) a inflacção; (2) a ineficiência do governo na gestão dos dinheiros públicos; e (3) o facto do ordenado de início de carreira ser, em regra, muito inferior ao do fim de carreira (mas as pessoas pretendem reformar-se com este!).

Quais as soluções possíveis? A menos que os nossos governantes prevejam que o nosso futuro se assemelhe ao de um país africano como o Chad (esperança média de vida de cerca de 48 anos), as soluções possíveis são: (1) subir a idade da reforma (muito acima dos 67!); (2) subir a idade da reforma (menos) e diminuir o ordenado da reforma; (3) subir a idade da reforma (menos), diminuir o ordenado da reforma, e aumentar a CGA; (4) as pessoas fazerem planos de reforma complementares; e (5) tudo junto.

O problema actual das reformas é muito mais grave do que isto, porque os sucessivos governos (as cigarras que não têm qualquer respeito pelo produto do trabalho das formigas) não acautelaram o futuro (crescimento da esperança média de vida) e delapidaram o pouco que foi sendo acumulado na CGA.

Conclusão: quem vai pagar as reformas reais actuais? O governo vai fabricar dinheiro? Não amigos, mais uma vez as formigas vão pagar a irresponsabilidade e incompetência das cigarras (os governantes).




domingo, 2 de maio de 2010



Vulcões e Sociedade



Vulcões andinos ao pôr do sol.


Quando acontecem catástrofes de proporções significativas, nós, todos nós mas em especial os políticos (a classe que em última instância toma decisões e promulga leis), devíamos ser obrigados a reflectir sobre as causas, a frequência (probabilidade de voltar a acontecer), as consequências imediatas e, sobretudo, as consequências de longo prazo e que afectam as sociedades e o seu modo de funcionamento. Este é o caso do vulcão na Islândia. Infelizmente, gastamos o nosso precioso tempo a falar de “quando é que isto acaba”, tentando sacar a um Geólogo a resposta mágica que ninguém pode conhecer. Só mesmo quem desconhece por completo a dinâmica interna do nosso planeta é que imagina que haja resposta para aquela pergunta. O que significa que 9 anos de escolaridade obrigatória não foram capazes de formar cidadãos conscientes da natureza do planeta em que vivem e conhecedores da sua grande dinâmica interna. Nem tão pouco das consequências que essa dinâmica interna acarreta para o ser humano e para as suas sociedades. Mais uma vez se mostra na prática a inadequação dos programas de Ciências da Natureza, mas os sucessivos Ministros da Educação teimam na arrogância e nada fazem. Vamos então ao que importa! Os factos primeiro: (1) a Terra tem como caraterística fundamental uma grande dinâmica interna que é incontornável e indomável; os humanos não podem evitar as catástrofes naturais, não podem controlar a dinâmica interna do planeta (forças inimagináveis para o comum dos mortais – 10 000 000 000 000 Nm), e a única coisa que podem fazer, no imediato, é tentar mitigar os efeitos. (2) Se, na Escola, em vez de aprendermos História como se fosse uma lista telefónica de nomes e datas, aprendessemos o que foram acontecimentos passados e quais os seus efeitos nas sociedades e na sua evolução, ficaríamos todos a saber o que vai significar no futuro um novo Tambora ou Cracatoa. E eles vão voltar inexoravelmente! Pura e simplesmente o caos nas sociedades ditas modernas. O leitor pode facilmente imaginar o que serão os efeitos de uma nuvem de gases tóxicos e poeiras a cobrir a Terra inteira durante anos (não apenas a Europa do norte e durante meia dúzia de dias). Isto sim acarreta efeitos de muito longo prazo. Portanto, devíamos tomar muito a sério este primeiro e pequeno aviso vindo da Islândia e reflectir. As Economias cada dia mais sofisticadas e mais ligadas aos serviços tornaram-se extremamente frágeis porque susceptíveis a agentes externos: corrupção e catástrofes naturais. Se alguém acha (especialmente decisores) que os “crashes” bolsistas e crises financeiras nos abalam, então esperem pelo próximo Tambora ou Cracatoa. Não façam prospectiva estratégica e procedam às devidas transformações, e verão o tombo que as sociedades ditas modernas vão levar.




"Those that fail to learn from history, are doomed to repeat it", Winston Churchill





domingo, 4 de janeiro de 2009

.
.
E ainda a avaliação ... princípios básicos

Os professores, do primário (primeiro ciclo) ao universitário, são na sua grande maioria funcionários públicos. Como tal, devem primeiramente prestar contas e ser avaliados por quem lhes paga o ordenado, ou seja todos aqueles que pagam impostos. Tudo o que profissionalmente fazem deve ser transparente e público. Este é um princípio básico que temos tendência a esquecer (falta de hábito?), e que os políticos simplesmente ignoram (vá-se lá saber porquê).

Se há poucos anos atrás isto era tarefa complicada, hoje é muito fácil; temos a Internet a que praticamente todos nós temos acesso. Portanto, todos os professores deviam ser obrigados a ter o seu curriculum vitae na Internet, em formato normalizado (para evitar informação falseada pela forma de apresentação).

Quando somos obrigados a escrever sobre o que profissionalmente fazemos e produzimos, tomamos consciência das nossas virtudes e das nossas fraquezas. Quando nos expomos publicamente, tomamos consciência de que a reflexão crítica sobre a nossa actuação individual deve ser constante e deve levar-nos a melhorar o nosso desempenho. A comparação do nosso curriculum com o dos nossos parceiros (os melhores) deve levar-nos a uma competição saudável; deve motivar-nos para um estudo permanente, e um maior empenhamento no melhoramento das nossas capacidades e competências.

Os melhores devem ser um exemplo a seguir. Aos menos bons deve ser dada oportunidade para corrigir os desvios. A ambos o estado deve dar oportunidade para melhorarem o seu desempenho. Este não tem sido o entendimento dos nossos governantes. Por exemplo, um professor de ensino não universitário que deseje frequentar um curso de Mestrado não tem redução da sua carga horária e é obrigado a pagar propinas ... um funcionário do estado a pagar um serviço do estado que devia ser gratuito para ele! Afinal, trata-se de melhorar as competências e desempenho do funcionário público. Em suma, o estado quer ter bons colaboradores mas nem se esforça para os promover no seu desempenho ...

Quando o professor tem um bom curriculum, ficamos todos a saber quais os seus objectivos e temos a certeza de que ele conhece a sua missão como professor. É claro que isto deve ser complementado por avaliação de desempenho na sala de aula. O resto da papelada inventada pelo ministério não passa de treta burocrática que desvia o professor dos seus objectivos e da sua missão. E também desvia a nossa atenção dos reais problemas da Educação e do Ensino que os governantes teimam em ignorar.

Fernando Ornelas Marques
http://www.igidl.ul.pt/marques.htm
.
.

Grande agitação, mas com um objectivo bem claro ... a sobrevivência, individual e da espécie. Mergulhar os Professores numa agitação imensa de papéis, para quê? Até um animal, dito irracional, tem objectivos mais claros.

(Os pardais do meu jardim, foto de F. Ornelas)
.

.

sábado, 6 de dezembro de 2008

.
.

Outono em Zurique (Foto F. Ornelas, 2007)

.

O financiamento da investigação em Portugal

O Ministro Mariano Gago anunciou, logo após a sua posse, que o financiamento da investigação em Portugal seria maior que nunca. E o então recém chegado Presidente da FCT (agência portuguesa de financiamento da investigação) garantiu que todos os anos abriria concurso para financiamento de projectos de investigação em todas as áreas científicas. O dito concurso abriu em 2006, mas nunca mais abriu. O Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU) obriga à realização de investigação por parte dos docentes universitários, mas as universidades não têm sequer dinheiro suficiente para os ordenados, quanto mais para a investigação. Então quais as alternativas do docente universitário? (1) Não realizar investigação, (2) submeter propostas de projectos de investigação à FCT (com elevado risco de não serem financiadas), ou (3) procurar financiamento nos países onde a investigação é valorizada e financiada. Neste último caso, Portugal passa pela vergonha de ver os seus investigadores serem reconhecidos e financiados por terceiros. Então como é que os docentes universitários cumprem o seu ECDU, e os Laboratórios Associados se mantêm excelentes, se a FCT não abre concursos?
.
As regras da FCT dizem que os projectos de investigação não podem pagar bolsas de pós-graduação. Ou seja, se o candidato a doutoramento não é docente universitário, tem que pedir uma bolsa à FCT, independentemente do projecto. Portanto, como há 2 candidaturas independentes (projecto e bolsa), as alternativas são muitas, e todas desastrosas menos uma. Neste quadro, quem é o docente, consciente e responsável, que se arrisca a convidar um jovem doutorando para integrar um projecto de investigação? Em 2002 tive um projecto aprovado, mas financiado apenas em 2005 (o tempo de duração de uma tese de doutoramento!), e em 2006 um projecto chumbado com base num relatório onde se lia ”Excellent chance for researcher with a very strong track record in this field to work in one of the world’s top laboratories with a world class team. This should result in high impact publications.”, apenas porque não incorporava nenhum doutorando. Mas como poderia incorporá-lo se a FCT não o permite?! Felizmente, o ETH-Zürich decidiu financiar o trabalho experimental. No MIT europeu, ao contrário de Portugal, as candidaturas a projectos de investigação estão abertas em permanência e destinam-se prioritariamente ao financiamento de teses de doutoramento. Exactamente o oposto de Portugal.
.
Para finalizar, o nosso desempenho (bom ou mau) não tem consequências (boas ou más). Não existe por parte da FCT avaliação de relatórios e, portanto, não existem consequências, para o bem ou para o mal. Se houvesse, a FCT já se teria apercebido de que chumbou um projecto a um investigador que produz muito mais do que promete. Num país normal, como a Suíça, esse seria o investigador a financiar ... e foi, apesar de ser estrangeiro.

.

Laboratório de deformação experimental de rochas no ETH-Zürich

.
.
.
.
Quem quer ser titular?!
Ou catedrático?!


Se os professores portugueses conhecessem o real significado deste termo, poucos se atreveriam a candidatar-se ao cargo de professor titular ou de catedrático.

(Quase) todos os professores elegíveis dos ensinos básico e secundário se candidataram a professor titular, e muitos conseguiram. Isto porque as regras do jogo definidas pela Ministra da Educação são injustas e estavam viciadas à partida. Mais ainda, instituiram a promiscuidade e o medo com a introdução de uma falsa avaliação pelos pares. Felizmente houve alguns (poucos) corajosos e lúcidos que se recusaram a fazer parte da farsa. A realidade dos países bem sucedidos é o oposto – o titular deixa de ser um lugar permanente, e é o único que é regular e formalmente avaliado porque é o responsável pelo desempenho do seu grupo. Como é tão a favor da avaliação e é chefe, a Ministra da Educação devia dar o exemplo e submeter-se à avaliação. Mas para tal teria que estar disposta a perder de imediato o seu lugar no governo. Isto porque o seu comportamento é incompatível com a Educação e o Ensino, onde a premissa mais básica e fundamental é uma grande vontade de aprender. Mas a Ministra é arrogante, porque acha que não tem nada a aprender com ninguém. Um bom professor é um eterno estudante e almeja que todos os seus alunos o ultrapassem. Assim se faz a evolução.

Na universidade portuguesa, o professor titular (catedrático) ocupa um lugar vitalício, e isento de avaliação e de obrigação de prestação de contas. O catedrático não é sequer responsável pelo dinheiro atribuído ao seu departamento, pelo que não tem que prestar contas da sua má utilização. Como não tem que prestar contas de nada nem a ninguém, esbanja o erário público e promove a endogamia e os amigos de espinha dorsal sempre curva, em detrimento dos competentes e verticais. Em instituições muito bem sucedidas como o ETH-Zürich na Suíça, o full professor (o nosso catedrático) está a contrato de 6 anos, ao fim dos quais passa por uma avaliação individual e rigorosa de 3 dias: administração, ensino e investigação, um dia para cada, perante um júri de elevada exigência. Como consequência óbvia e imediata, o professor titular do ETH-Zürich procura os mais competentes, e faz tudo para que a sua equipa tenha um desempenho excelente. Caso contrário, perde o seu lugar para alguém que seja mais competente e responsável. Portanto, o nosso catedrático é exactamente o oposto do full professor. Por isso mesmo o ETH-Zürich conta 24 prémios Nobel no seu historial, e é considerado o MIT europeu. Sabendo que o actual estatuto de catedrático é nefasto para a universidade portuguesa, o Ministro Mariano Gago devia ter coragem de acabar com o lugar de catedrático e instituir o titular, mas à semelhança do full professor. Mais ainda, devia substitui-los por sangue e cérebro jovem, porque o corpo docente da universidade portuguesa será, dentro de 5-10 anos, um grupo envelhecido e incapaz de, sequer, formar os jovens sucessores.

Como disse Einstein “The problems that exist in the world today cannot be solved by the level of thinking that created them”.

Neste quadro de exigência e excelência, quem quer ser titular?
.
.
.

.


.

.

Ainda a avaliação
.

O triunfo dos porcos ... ou não


Como já não se via há muito, uma classe organizou-se para lutar pelos seus deveres e direitos, por uma causa justa. Este acto, por si só meritório (afinal ainda há Portugueses com a espinha dorsal vertical e rígida), não tem sequer merecido uma reflexão séria por parte dos governantes. Antes pelo contrário, tem sido tomado como uma rebelião. Como se não bastasse, a classe dos Professores conta agora com um inimigo da sua própria espécie. Alguns animais são mais animais que outros, como na alegoria de George Orwell.
.
Tal como no Triunfo dos Porcos, as leis (mal interpretadas pelos outros animais, claro!) são alteradas por conveniência em despachos domingueiros. O que, convenhamos, é uma diferença substancial para as alterações nocturnas na alegoria de Orwell! Os Professores tentam opor-se a leis feitas à pressa (e a alterações dominicais das mesmas), organizam-se e manifestam-se pedindo a suspensão da avaliação e do actual estatuto da carreira docente. A Governante reage, qual Napoleão que descobre um complot contra si próprio, e ameaça executar alguns Presidentes de Conselhos Executivos (PCEs rebeldes, que ela até já sabe quem são) que se atreveram a suspender a avaliação nas suas Escolas (mesmo que uma seja a melhor do País!).
.
Negociar (leia-se ameaçar com o SIADAP) com uma elite de PCEs sabendo o que pensa a grande maioria da classe, mostra bem a categoria dos nossos governantes e o calibre das suas (más) intenções. A táctica vem de outros tempos: dividir para reinar. A Governante napoleónica e os seus dois Squealers ameaçam os PCEs (para os transformar em Boxers), que de seguida vão ameaçar os Titulares (... mais Boxers nomeados por lotaria), que, com o único fim de se safarem na sua própria avaliação, vão por sua vez infernizar a vida aos colegas (despudoradamente tomados por carneiros pelos governantes). Isto mostra também quão curva e mole é a espinha dos PCEs que tão facilmente cederam ao autoritarismo e arrogância dos governantes. Toldados pelo medo, os PCEs esqueceram-se da vontade da grande maioria dos Professores que representam, e deixaram-se manipular por aqueles que detêm (no pior sentido) momentaneamente o poder social e político. Este governo exibe comportamentos inaceitáveis numa democracia que se pretende moderna, civilizada e (imagine-se) socialista (tal como na metáfora de Orwell).
.
Nem Orwell podia imaginar que uma espécie se predasse a si própria. Embora reconhecesse a estupidez humana, talvez tenha partido do princípio de que na essência era uma espécie inteligente e racional. Mas muitas são as evidências de que uma parte não é. Professores, mostrem que nem todos têm que ser Boxers, ou vergar-se aos Napoleões, e que ainda existe uma classe digna, honrada e com sentido de justiça que vai lutar até ao fim, pela razão e com inteligência. Mostrem que a metáfora de Orwell pode ter um fim mais optimista e mais digno – o Triunfo Sobre os Porcos.
.
“Only two things are infinite, the universe and human stupidity, and I'm not sure about the former”, Albert Einstein
.
O Triunfo dos Porcos (Animal Farm: A Fairy Story, no original), escrito por George Orwell e editado em 1945, é uma sátira aos governos arrogantes e autoritários (Stalinismo) e à estupidez humana. Para quem não sabe, ou não se lembra, a elite governante é representada por porcos napoleónicos, secundados por Squealers e guardados por cães de fila, e ...
(resumo em
http://www.harrymaugans.com/2006/04/19/animal-farm/ ou versão integral em Inglês em http://www.msxnet.org/orwell/print/animal_farm.pdf)

.